A escolha da espécie de árvore mais adequada para o plantio dependerá do espaço destinado e das características biológicas. Alguns dos problemas mais comuns na arborização urbana são as escolhas inadequadas de espécies que poderão prejudicar as redes elétricas, calçadas e residências ao longo do crescimento. Na hora da escolha, leve em consideração os seguintes aspectos:
1. PORTE
Leve em conta a altura e o diâmetro que a árvore poderá alcançar na fase adulta. Pesquise sobre as mudanças físicas que a árvore sofrerá ao longo dos anos.
a. Pequeno Porte
Na fase adulta poderá atingir até 5m de altura, com um diâmetro de copa de até 2,5m.
b. Médio Porte
Na fase adulta atinge de 5 a 10m de altura e 4 a 5m de diâmetro de copa.
c. Grande Porte
Geralmente ultrapassam os 10m de altura de tem um diâmetro superior a 5m.
d. Arbustos
Plantas arbustivas são de baixa altura e através de podas podem deixar o tronco livre de ramificações. Essas podas devem ser periódicas.
2. COPA
O globoso e o oval são os formatos de copa mais recomendados, pois permitem que a forma original do copa seja preservada e recuperada mesmo após a poda. Espécies com copa pendente não devem ter seus ramos podados para manter a forma característica da copa.
a. Locais de clima tropical
Ideal utilizar árvores com copas densas e perenifólias (que não perdem folhas).
b. Locais de clima temperado
Utilizar espécies com copas mais ralas como as caducifólias (que perdem as folhas) ou semicaducifólias.
3. TRONCOS e RAMOS
Os troncos e ramos não devem causar acidentes entre os pedestres, assim eles não devem possuir espinhos ou acúleos. Devem ser resistentes ao vento e suportar o peso de ramos.
4. FLORES e FRUTOS
As árvores que produzem flores e frutos grandes devem ser evitados em zonas urbanas, pois podem gerar riscos de acidentes entres os pedestres. Outros tipos de espécies que se deve evitar são as árvores que exalam perfume forte para evitar alergias.
5. RAÍZES
Espécies com raízes pivotantes são indicadas para evitar rachaduras nas calçadas. As espécies com raízes superficiais deverão ser usadas apenas em locais com calçadas largas ou canteiros.
6. AUSÊNCIA de PRINCÍPIOS TÓXICOS
Em áreas públicas não se deve utilizar espécies que apresentem princípios tóxicos relacionados com a casca, látex, flores ou folhas da planta.
7. RUSTICIDADE e RESISTÊNCIA à POLUIÇÃO, DOENÇAS e PRAGAS
As árvores escolhidas para se plantar no meio urbano devem ser resistentes a doenças abióticas, doenças bióticas, e pragas.
8. COMPOSIÇÃO de ESPÉCIES
Para haver uma harmonia na cidade, recomenda-se utilizar uma única espécie pelo menos numa mesma quadra. Podendo ser variada de quadra à quadra. A diversidade de espécies é fundamental à segurança sanitária da arborização, uma vez que reduz os riscos de perdas com pragas e doenças. Recomenda-se que uma única espécie não ultrapasse de 10 a 15% da população total de árvores de uma cidade.
fonte Copel
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